domingo, 21 de agosto de 2011

Sembei!

Quem teve contato com a cultura japonesa no Brasil, no caso pelas guloseimas, deve conhecer o tradicional biscoito nipônico, Sembei, muitos deles feitos de arroz, tantos outros salgados ou doces ou ate mesmo a mistura dos dois, mas é inegável o sabor deles, muito bom.


Pelo menos pra mim, sempre gostei dos biscoitos e era uma alegria só quando os tinha em casa para degustar, mas para nossa infelicidade tais biscoitos custavam caro, muito mais caro que um pacote de bolacha comum, vendida em mercados.

Enfim, chegando aqui, claro que passou pela cabeça poder degustar os biscoitos que faziam minha alegria quando era pivete, e o melhor, sempre a mão e num preço mais acessível.

A primeira constatação, os biscoitos continuam mais caros do que os industriais vendidos nos mercados e nas lojinhas de 100Yen, claro, fabricação industrial barateia os custos.
Enfim, segunda constatação e não muito alegre para o meu lado, não haviam a mesmas opções que haviam no Brasil, sim pode parecer estranho isso, não há falta de variedades por aqui, isso é uma certeza, bastando ir ao mercado e ver quase um corredor inteiro dedicado à eles.

Mas, pelo menos não consigo ter o mesmo apreço e vontade de devorá-los como tinha antes, claro que compro alguns, mas parece que os tais Sembei vendidos por lá, não tem por aqui e se houver um semelhante o gosto parece ser diferente.

Oh raios, achei que sera igual, mas não.
Ou isso se deve ao fator de que naquela época de infância os biscoitos pareciam mais deliciosos e agora não são mais por N fatores que variam de pessoa para pessoa.

O fato, é que quando encontro algo acabo comprando, seja pela nostalgia ou pela vontade de saboreá-los.

Parece algo estranho, quando não temos acesso fácil a certos produtos, parece que os mesmos se tornam mais gostosos.
Segue  o estilo que fruta colhida no pé do vizinho ser melhor do os comprados na feira.


Não sei, mas parece que os jovens já não se interessam mais pelo gosto tradicional, e preferem o industrial, não é uma verdade absoluta, mas pelo menos vejo apenas crianças e gente de mais idade como idosos comprando estes biscoitos.

Não sei, pode ser apenas impressão minha, enfim, isso não vai mudar meus hábitos, diferentemente do que acontecia no Brasil, hoje eu troco facilmente um biscoito doce por um salgado.

A variedade de sabor é enorme, desde o sabor de ovo, passando pelos frutos do mar, como camarão, kani, taco chegando aos de sabor como de Shoyu até mesmo os mais ardidos, Wasabi.

Tem vários e enumerá-los aqui levaria um certo tempo e a preguiça não me deixa caçá-los, até porque isso varia de região para região, ou seja cada estado ou província tem um que o representa e o diferencia dos demais, aqui pelo menos conheço o ういろう, que parece muito com o Yokan.
Ah quem não conhece e sabe o que é isso, é tipo o formato de uma goiabada em tablete mas com gosto diferente.
O mesmo é feito de soja e pode ter um aditivo no sabor, tradicional, dependendo da época, como o sabor Sakura.

EU pelo menos ainda não comprei ou experimentei o doce, pelo menos não lembro, dá até vergonha, trocentos anos aqui e ainda não tive a vontade de comprar, isso que é vendido em tudo quanto é canto por aqui.


Ainda prefiro ficar os Manju,uma massa branca cozida no vapor com doce de feijão(anko), não é feijão comum não é sim um especial (Azuki) e o Yokan, o doce de feijão(anko) apenas.


 Comecei falando de sembei, acabei falando de outra coisa, desvirtuei meu próprio post....

Anyway, o que importa é que dei uma trégua na preguiça para postar algo, até porque coisas para postar eu tenho, durante o expediente passa-me pela cabeça várias coisas, mas ao chegar a frente do computador me dá um branco e não lembro de muita coisa que estava pensando em postar.




quinta-feira, 11 de agosto de 2011

iPad 2(2).

Continuo descobrindo as "maravilhas" do tablet.

E de fato, é ótimo.
Já adquiri muitas apps no que tange a leitura, como mencionei no post anterior. E ler as revistas pelo tablet pode não ter o mesmo gosto ou sensação que ler numa revista impressa, mas a interação do formato digital é algo que salta aos olhos de tão agradável que é.
( infelizmente ainda há pouca revistas voltadas para o tablet, mas acho que a adoção acontecerá gradativamente, assim espero).
Isso sem contar na economia de espaço, onde não necessito mais empilhar revistas e revistas e sem o incômodo de ter de ir até uma loja que as vendem e depois de lidas separá-las e jogar fora no dia devido.
Ou seja , é bem cômodo, no mais seria necessário se deslocar até uma loja de conveniência para adquirir um cartão de recarga, dá pra fazer com cartão de crédito, mas bem...prefiro o jeito do pré-pago mesmo.

E os arquivos tem em média menos de 300MB, o que é bem rápido de se fazer o download, isso usando o Wi-fi de casa claro, não sei a versão 3G, que acho meio difícil de fazê-lo, pois até no iPhone existe limitação para se fazer download, dependendo do tamanho é necessário usar o wi-fi, senão necas...

A indústria previa que o papel seria substituído algum dia, não tem nada a ver diretamente com o iPad, já que isso foi dito muito antes do tablet ser lançado, quando o Kindle dominava a área, na verdade ainda domina, pois o alvo dele é diferente do iPad.
Logo, pra quem ainda quer ler um livro seria mais interessante ter um e-book reader, já que sua leitura cansa menos devido ao fator e-ink tecnologia que simula a tinta.

Andei lendo estes dias atrás, um estudo realizado nos EUA, onde teve como resultado que entre as pessoas ricas, eles ainda mantém o hábito de ler seu periódico da forma convencional, ou seja, na versão impressa, apesar do poder aquisitivo que lhes permite essas regalias digitais, ainda optam pelo que vem mantendo à anos.
É no mínimo algo que não esperava, pois pensava que estes é que puxariam a caravana da adoção da leitura em formato digital.

Enfim, o que vale é que pra mim já é algo que se inseriu em meu cotidiano, sem contar que por aqui não se permite guardar coisas, não se permite no sentido da falta de espaço.

O revés de tudo isso é o preço praticado, que custa a partir de 45mil ienes (16GB sem 3G).
É um investimento a longo prazo, agora se for pra ficar penas jogando game, sinceramente falando não vale a pena, apesar da tela maior, mas no contexto geral que inclui aí até os games pode valer sim, desde que se aproveite o que o aparelho possa oferecer, sem ficar engessado à apenas algumas coisas, seria o mesmo que sub-utilizar o tablet.
Seria mais ou menos a mesma coisa que ficar apenas na ligação e agenda no iPhone, claro que isso varia de pessoa para pessoa, quem pode bancar isso faz o uso da forma que desejar.

Mas, que é um desperdício é sim.

Quer jogar game? Compre um PSP ou um 3DS(que ficou mais barato a partir de hoje), que são a melhor escolha neste sentido.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

iPad 2!


Bem, testando um iPad recém adquirido, ou melhor recém ganhado..xD


A primeira impressão que fica é:um aparelho desnecessário quando não se tem um, mas depois de tê-lo se torna meio que indispensável, quando usado de forma que o ajude e complemente sua tarefas dentro de casa.

Sim dentro de casa, porque o meu é um modelo somente com Wi-fi, já que a rede 3G é desnecessário pelo menos pra mim, que já tenho um iPhone 4.


Logo, ver vídeos, notícias pelo tablet é muito melhor do que ver pela pequena tela do iPhone.
Mas o grande atrativo pelo menos pra mim e que era o meu maior interesse, é o transformar em um e-reader, e-book.

E saí para baixar apps para ele, com a diferença de que o App Store direciona aplicativos voltados para ele, em separado com os destinados para o iPhone/Ipod Touch.
Tem diferença por causa da resolução da tela e do preço também.

Mas, depois de um certa atualização no firmware do ios, onde ficou visível todas sua compras, tanto de app´s pagos como gratuítos, ficam a mostra no visor.
Sim ,aplicativos adquiridos anteriormente para o iPhone e que não poderiam ser divididos com o iPad, agora se torna disponível para ser baixado gratuítamente para o iPad, porém com uma resolução menor.

Ou seja, fica numa tela do tamanho do iPhone ou dá pra dar um zoom que não chega a preencher toda a tela, mas de já fica o aviso de que a resolução não é lá grande coisa e situações onde necessitam ter uma visibilidade coerente se tornam meio nulas.
Mas, pra um joguinho até que é passável.

Fiz isso baixando o Angry Birds RIO, que no zoom 2X fica praticamente intragável, já que parece uns borrões.

Isso foi apenas um teste, já que a versão HD do jogo para o iPad custa 250 ienes, ante aos 85 ienes cobrado para o iPhone.

Bom, mas o que interessa de fato pra mim são as revistas, e baixei alguns aplicativos de revistas da editora Abril.
Como Veja, SuperInteressante, Info, Mundo Estranho e Placar.
E da Editora Europa a revista Dicas e Truques PStation.

Tirando a revista da editora Europa, que é apenas uma revista em formato digital da revista impressa, que deixado da forma normal fica um pouco inelegível, já que fica fora de foco sendo necessário dar um zoom e melhorar o foco dos textos.

Já as revistas da Editora Abril, são edições adaptadas ou melhor dizendo feitas para o tablet, já que os menus e textos são interativos, legíveis e outro aspecto na interação é o fato de ao ler a revista no formato vertical, mudando para horizontal dependendo da matéria, abre-se um leque maior de interação, que vai de textos e menus encobertos bastando um simples toque para que mude os textos e informações, até a demonstração de vídeos.

Isso torna a leitura bem interessante e prazeirosa.
Eu gosto muito de ler, ler revistas, livros são algo que quase não leio.

Outro ponto que faz crescer os olhos e aguçar o dedo para novas compras é o fato de as revistas chegarem antes, serem disponibilizados para compra antes da lojas.
É  porque aqui não tem banca de jornal e sim lojas que vendem as revistas a um preço não muito convidativo.
Sendo que esse fator preço também entra na coisa de atrativos.

Um exemplo é que as revistas chegam a custam menos da metade do que é praticado nas lojas.
Edições da Veja custam 450 ienes ante aos mais de mil ienes nas lojas, assim como as revistas Mundo Estranho que custa 500 ienes ante aos 1200 cobrados nas lojas.
Mas, a maior diferença fica para a revista de games D&T PStation que custa 85 ienes via download ante aos 1400 cobrados pela loja, isso quando disponibilizam.

Ou seja, tem uma diferença muito grande das edições digitais em relação as edições impressas, onde muitos custos são cortados, como frete, impressão, logística, lucro do lojista,etc..

Vale ressaltar que tenho apreço as edições impressas também, mas diante disso($$) já que a coisa aqui não está tão fácil e a comodidade de adquirir as revistas num simples toque sem sair de casa, tornam as coisas bem fáceis.

E um adendo é que ler num tela como essas, acaba cansando os olhos, pela luminosidade que o mesmo tem.
Diferentemente dos e-books reader, que usam a tecnologia e-ink que simulam a tinta normal usada nos livros, ou seja, numa tela monocromática escura, muitas sem luminosidade exatamente para não cansar tanto as vistas e que são ótimas para leituras de livros.
E onde o mais conhecidos de todos é o Kindle da Amazon, que já até cheguei a cogitar a compra.
Antes ele era vendido apenas para os EUA, mas de uns tempos pra cá acabou sendo liberado a venda para o resto do globo.

Para alegria de quem gosta de ler é que a Amazon está em negociação com várias editoras no Brasil para lançar livros para o seus reader.
Claro que haverá uma defasagem quanto ao lançamento destas edições, para não atrapalhar a comercialização das livrarias com sua edições impressas.

Há no mercado várias outras opções de readers, Toshiba, Sony são algumas das que oferecem essas opções, com os mais variados preços.

Enfim, não sei daqui à alguns anos como ficará o mercado digital, se conseguirá tragar os tradicionais livros e revistas impressos, mas que há de se admitir que é uma tendência quase sem volta.

Outra coisa pra quem mora aqui no Japão e sofre com a falta de espaço é que essa coisa de download vem a substituir o lixo gerado oriundo das revistas e que não ocupam espaço.

Logo, pra mim, que gosto dessa coisa tecnológicas é muito bom, apesar de deixar claro que não sou nenhum gadgetmaníaco.


Sinal de que o tablet entrou de vez no meu cotidiano, ao realizar uma compra na internet, tive de fazer algumas coisas para finalizar a etapa, no que tange ao pagamento do produto(antecipado).
E que foi feito num dos terminais existente em lojas de conveniência (isso foi para evitar de ter de pagar uma grana extra para a empresa, caso decidisse pagar para o entregador).

O esquema é quase um furikomi(transferência bancária), a diferença é que basta entrar numa determinada seção do terminal, digitar um código fornecido pelo site no ato da compra e esperar um recibo contendo um código de barras e pagar no caixa.

E o terminal não dispõe de opções de idiomas, só em japonês, apesar de que não seria um problema pra mim, pois era só fazer um rascunho que já era.
Mas, por puro comodismo bastou carregar o iPad até lá, olhar os passos de como efetuar o processo acompanhado do número, recebido na conta de e-mail e foi sem problemas (isso que era a primeira vez que tinha feito isso no kombini em questão),já tinha comprado ticket´s pelo mesmo terminal sem problemas.