sábado, 20 de setembro de 2014

[blog] iPhone 6 no Japão, Preços.

Bom, as 3 companhias já revelaram os valores que irão cobrar dos usuários que queiram pegar o novo celular da Apple.



Só que vai um adendo.

Apesar da divulgação de que o modelo mais simples e barato, no caso o iPhone 6 de 16GB, ser de 0 yen.
Isso não existe, é propaganda enganosa.
Faz parecer mesmo que o cliente não precisará pagar nada pelo aparelho.

Só que na hora de firmar o contrato de dois anos, aí vem ducha de água fria, o que era pra ser algo, no final é outro.

NÃO CAIAM NESSA FURADA DE APARELHO GRÁTIS.

Já viram alguma empresa querer perder dinheiro?

O que faz parecer que o celular é grátis, é que as operadoras insinuam  que o valor do subsídio dado por elas induz que o aparelho será free, induz ao erro por parte do cliente e da safadeza por parte da empresa.

De fato, que se cumprido os dois anos de contrato o valor final ficará bem menor se comparado ao aparelho comprado na Apple Store por exemplo, ou se for pago à vista ali na hora da aquisição.

Mas, para isso tem de se cumprir o determinado pela empresa, assim o subsídio mensal cobre o valor do aparelho, mas cobre superficialmente, já que o cancelamento do mesmo implica na cobrança restante das parcelas do aparelho e sem o subsídio em cima.
Ou seja, será o valor real restante.

Como parâmetro usarei o que meu caso (Softbank).

- iPhone 6 de 64GB custará 83280 ienes, com cada parcela de 3470 ienes (24 vezes, imposto incluso).

- iPhone 6 Plus de 64GB custará 94080 ienes, com cada parcela de 3920 ienes (24 vezes, imposto incluso).


Logo, o contrato é de 26 meses, e se for cancelado antes do tempo, tem de se multiplicar o valor de cada parcela (essa acima) pela quantidade de meses que resta de contrato.

Ou seja, não tem nada de 0 yen, 500 yen e os escambau, é tudo farsa.

É uma tremenda propaganda enganosa, que se tivesse um Procon da vida por aqui, já teria descido o pau nas operadoras, que induz o consumidor ao erro.

Pior é ter gente que defende a mídia que ajuda a propagar esse erro, é lamentável.

Maldita inclusão digital, que trouxe analfabetos funcionais para a rede online.

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