sábado, 11 de fevereiro de 2012

Poluição visual e imposto de consumo.

Se o prefeito de São Paulo, Kassab viesse para o Japão ele iria surtar.


Pois, ele baixou uma portaria para que retirassem tudo quanto é propaganda na cidade de São Paulo, até mesmo o famoso relógio da agência do Banco Itaú ali na Praça Ramos.

Enfim, ele deu uma limpa em tudo quanto é outdoor, painéis, placas de publicidade, com a alegação de que sujavam a cidade e queria dar uma limpa, além do que distraia os motoristas.
De um ponto de vista ele não está totalmente errado.

Mas, o que dizer daqui, onde para qualquer lugar que se olhe tem propaganda.
Digo, em outdoors e placas, não aquela porqueira de cartazes colados nos muros.

Dentro dos trens então, nem se fale, é um monte de propaganda, e se bem me lembro na época que estava no Brasil (São Paulo) não havia uma única propaganda nas estações de metrô, não sei hoje em dia como é.
Mas, chegando aqui, me passou pela cabeça uma certa sensação de poluição visual.

Porém, hoje em dia nem ligo e até vejo se tem algo de interessante.

Isso porque, por vezes a composição inteira está caracterizado pela propaganda, dentro e fora também.

A cidade aqui é interiorana, então não tem aquelas coisas de painéis luminosos de propaganda, mas em Nagoya, que é a capital de Aichi, não chega a ser uma Tokyo da vida, mas tem lá seus painéis luminosos de propagandas, a até aqueles telões.

Às vezes quando me deparo com lugares sem propaganda passa-se até uma sensação estranha, pois se torna algo fora do comum.


Apesar de ter esses painéis e tudo mais, não é uma coisa porca, suja, tem propaganda mas é tudo muito bem organizado.

Até mesmo em época de eleição, onde há um local específico para colocar seu cartaz.
Não fica aquela patifaria e nem há entrega de santinhos e panfletagem.

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Ah sim, olhando o noticiário da semana que passou, sobre o aumento do imposto de consumo.
Teve a seguinte proposta, aumentar o imposto de 5% para 7 ou 8% em 2013 e depois para 10% em 2014 e até o ano de 2075 esse imposto pode chegar a 17%.

Isso é o projeto do atual partido (PD), pois só assim para tentar cobrir o rombo da previdência social, além do que tem o inevitável aumento gradativo do seguro social.

O tempo está fechando para o país, que a cada dia que passa aumenta o número de idosos, até que daqui um tempo a população total do país vai diminuir.

Quem nasceu nos anos 50, serão os últimos a receber uma boa aposentadoria, depois disso a tendência é que os valores a ser recebido na aposentadoria seja menor que o montante pago durante o tempo de contribuição.

Numa simulação feita na TV, quem for de anos, décadas seguintes aos anos 50, receberam uma diferença que pode chegar até a 5milhões de ienes, sendo que isso pode aumentar ( receber menos).

Ou seja, o negócio é ir fazendo um pé de meia por fora, para pelo menos lhe garantir uma velhice mais tranquila.

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