quarta-feira, 24 de outubro de 2012

iPad, vale a pena!?

Bom, ontem Tim Cook (CEO da Apple) resolveu revelar a tão esperada, por alguns, a nova versão do iPad.

(Mini, só no tamanho)



No caso, o iPad Mini, e na sequência o iPad Retina Display, que seria o substituto no New iPad.
Lembrando que a versão do iPad 2 ainda continua a venda, mas somente o modelo mais barato, de 16GB.

Enfim, depois de tantos rumores a cerca do novo modelo, eis que ele vem para disputar outra faixa do mercado, um abaixo do tradicional tablet.
Com sua pequena tela de 7.9 polegadas que cabe na palma da mão, quer dizer, que dá pra segurá-lo com uma mão apenas.

E a Apple diz que a tela não ficou simplesmente menor e sim, de um tamanho razoável uma vez que todo o conteúdo existente(app, jogos,etc) para o iPad normal, funcionam perfeitamente nele, sem qualquer distorção.

Além de ser bem fino, espessura de um lápis e super leve, pesa apenas 308g, e tem uma melhora considerável em sua câmera, que filma em até 1080p.
Mas, tem o mesmo processador do iPad 2, o A5, enquanto no novo iPad Retina Display, tem um chip A6X Dual Core e um processamento gráfico QuadCore.



Enfim, estas e muita outras informações estão espalhadas em tudo quanto é site.

Vou no que realmente interessa.

Se vale a pena ou não.

Quando saiu o primeiro modelo, eu de vista pensei como muitos, de se tratar de um iPod gigante e nem dei muita bola pra ele, mas quando veio o iPad 2 e sua popularidade eu já me interessei mais.

Sim, sempre entrava no site da Apple e ficava namorando-o, olhando o preço e tal.
Mas, mesmo namorando-o, o seu valor me intimidava, me fazia encolher e fechar o browser.

Porém, acabei sendo presenteado pela minha namorada, atual companheira, com um....pasmem..iPad 2, modelo 64GB, o modelo mais fuck e caro que tem (tirando o com 3G embutido).
Sim, meu modelo é o 64GB Black Wi-fi only.

E está de bom tamanho, já que pra quem um iPhone, ter um iPad com rede de dados se torna algo meio desnecessário.

Mas, pra quem tem o iPhone, dá pra partilhar a conta com o iPad tranquilamente, além de poder inclusive usar app do iPhone nele (o contrário não dá, dããã), mas não pense que ficará quela m*rda toda esticada.
Na tela se tem a visão de uma tela de iPhone tamanho real, é basicamente como se tivesse um iphone dentro, dá pra dar um zoom, mas só, quer dizer está de bom tamanho.
Essas faixas pretas representam o tamanho real da tela.


Seguindo essa mesma linha, surge aquela pergunta, se tenho um iPhone pra que vou querer um iPad, só por causa da tela?

É, inúmeras vezes pensei nisso, se teria alguma utilidade e coisa do gênero, se seria apenas meu consumismo falando mais alto.
Mas, depois de começar a usá-lo é que vi a diferença.

E bom, faz um tempo que uso-o e está praticamente inserido no meu dia-a-dia.
Me trouxe portabilidade que não tinha, quer dizer, tinha o iPhone e sua pequena tela, mas ele veio a complementar.

E uma das utilidades que uso dele, é o fato de que com sua enorme popularidade, acabou atraindo muitos desenvolvedores.
Há milhares de aplicativos pra ele, mas o que me prende mesmo, é o fato de poder ler minhas revistas favoritas nele.

Novidade não é, já que mutia revistas já tinham sua versões digitais, para ser lido tanto no PC ou no Notebook, porém eu já usei por um tempo esse tipo de leitura, com o Zinio e pra ser franco, não me agradou muito não.

E por um tempo, pensava em adquirir o Kindle (da Amazon), por causa da sua tecnologia e-ink, que prometia trazer a mesma sensação de leitura de um livro tradicional.

Kindle (Amazon)


Enfim, o leque de aplicativos de revistas só tem aumentado com o tempo e cada aplicativo tem sua própria loja ou em alguns casos há aplicativos que vendem vários tipos de revistas de diversas editoras (como o caso do "O Jornaleiro" ou "iBanca").


Ainda está longe de ser perfeito, e não tem todas as revistas em forma de aplicativos ou formato digital.

Tem dois estilos/formatos de visualização usados em edições nacionais, o formato que parece uma edição digitalizado (diferente de edição digital, acredite), que é como se fosse uma versão escaneada e pra ler se faz necessário dar um zoom, pra ficar legível, mas se pode ver todo o conteúdo da página.
Uma dessas tecnologia é a da Pixel Mags.

Exemplo: de uma edição PixelMag sem zoom.

Página com zoom.


E tem o formato digital, feito especialmente para o tablet, e nele não se vê a página inteira, e sim uma formato de interação, onde se pode tocar em certos pontos onde se abrem infos e tudo mais, além de ter a barra de rolagem pra baixo ou simplesmente deitando o tablet, para que mude as informações da tela.
Parece meio mendokusai, por vezes é, já que qualquer mexida a mais e a tela muda e acaba voltando para o topo da matéria.

Nota explicando como ler a revista e suas interações.

Página da revista Mundo Estranho em vertical.

Página da Mundo Estranho no sentido horizontal.


Mas, se acaba acostumando, além de poder travar a tela, para que ela não vire.
Usado em aplicativos da Abril e da Globo (editora).

A interface dos aplicativos é muito simples intuitiva e fácil de se usar e se acostumar.

Interface da loja virtual do aplicativo da revista Veja.


E pra quem mora aqui no Japão, acaba sendo uma mão na roda em dois sentido, a comodidade de não ser necessário se deslocar até uma loja de produtos brasileiro (dá pra assinar por meio de empresas aqui, mas tem ágio) e o fato de ser mais barato, muito mais barato por vezes.

Há casos, como por exemplo, a revista Veja, que custa nas lojas algo como 1100 ienes (mais ou menos, viu), enquanto que no aplicativo custa 450 ienes.
O de maior diferença é a revista de games que compro [PlayStation Revista Oficial Brasil], que custa nas lojas algo em torno de 1400 ienes, enquanto no aplicativo custa meros 250 ienes.

Além do fato de não acumular "lixo" em casa.

Ou seja, foram fatores que de fato influenciaram a compra (eu ganhei mas tudo bem) do aparelho.
Apesar de ter ganho, isso foi um fator determinante para que pensassem em adquirir o gadget.

Claro, que há outras formas de se utilizar o aparelho, e cabe cada um avaliar se vale a pena ou não, se vai ser útil ou não.

Mas, creio que o fato de ter dicionários, livros didáticos, etc... já agrega bastante valor.

E como dinheiro não cai do céu (a partir de 45 mil ienes),. ainda mais em tempos magros como agora, tem de pensar bem se compensa.

Mas, há sempre uma luz no fim do túnel.



A Softbank tem uma espécie de pacote promocional envolvendo o iPad, trata-se do programa "iPad for everybody".

"Parece que a Au também vai disponibilizar o iPad Retina Display Wi-fi Cellular, mas desconheço os planos."

Onde a operadora, faz um pacotão, que o que interessa é que ela parcela a bagaça em suaves 24 prestações.
E pelo que vi, o novo iPad (iPad Retina Display Wi-fi + cellular)já vai entrar na promoção.



Mas, essas infos eu vou ficar devendo no momento, até o final de semana acho que consigo levantar as infos necessárias para postar aqui.

Mas, de início, não cai na propaganda de "0" ienes, pois é furada, nas entrelinhas a coisa não é tão fácil assim.

Grátis...han..nem relógio trampa de graça, quiçá uma empresa que visa lucros.



E por fim, o precinho dos novos tablet´s.


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