Aliás, por vezes aqui foi meu lugar de desabafo para ver se aliviava um pouco a tensão.
Afinal quem não se estressa com a rotina do Japão?
Mas, nos últimos tempos a coisa anda em um nível mais elevado.
Enfim, semanas atrás um brasileiro, segundo diziam, estressado, foi fazer algazarra no meio da rua.
E claro, os moradores do local rapidamente acionaram a polícia.
E eis que num ato de descontrole o brasileiro mais o policial se pegam e o BR "rouba" a arma do policial e manda dois tiros, um que pegou no braço do Policial e o outro tiro sabe-se lá onde foi parar e no final o BR acabou sendo detido.
Poderia parar por aí , como sendo mais uma cagada cometida por um BR por aqui.
Mas, por algum motivo me prendi a notícia, disseram que o mesmo estava no ápice do estresse diário e por isso saiu na rua fazendo algazarra.
Verdade ou mentira?
O fato é que por vezes e dependendo da pessoa o estresse age de forma diferente, uns caem em depressão, outros caem na loucura e uma boa parcela "ignora-o" (neste caso ignorar é o fato de saber que se tem, porém muitos não o consideram como uma doença e assim não o tratam, e sim o guardam, até chegar ao ponto de explodir).
Estresse no trabalho somado-se a rotina diária são ingredientes para se formar uma bomba relógio dentro de você.
Como lidar com um inimigo invisível e poderoso é o que muitos se perguntam e se frustam ao não saber como proceder.
Ir ao médico pode lhe resultar apenas no diagnóstico que já é sabido e um punhado de remédios, calmantes e talz.
Existe aí psicólogo ou até mesmo psiquiatra, mas quem consegue se comunicar tão bem com eles sem dominar o idioma?.
Então fica difícil espantar esse mal.
O jeito que encontro para atenuar isso é me distraindo, fazendo algo que gosto, que me dá prazer, apesar de que o estresse mina todas as suas energias, mesmo para aquelas coisas que mais gosta-se de fazer.
Ultimamente, os jogos eletrônicos (games) tem sido minha válvula de escape, pois nem mesmo tive pique para postar algo.
Pensar eu pensei, mas o cansaço simplesmente tomava conta de mim por várias e várias vezes.
E como disse, os games me ajudaram a extravasar um pouco, não completamente, já que estresse não é como se fosse uma dor de cabeça, que se toma um analgésico, descansa-se um pouco e já estás pronto para outra.
Existe aí a oscilação do humor, da disposição e de tudo mais.
Claro que há níveis e formas de como se lidar com isso.
Pelo menos não cheguei ao ponto de surtar, mas a cabeça entra num looping sem fim e o corpo padece perante essa situação.
Muitos japas, nessa situação acabam cedendo e tiram suas própria vida com o intuito de "acabar" de vez com isso.
Então, quem ainda não chegou nesse ponto o melhor mesmo a se fazer é ocupar o cérebro, com atividades que lhe remetem prazer, qualquer que seja ela.
Bem diz o dito popular: está nervoso? Vai pescar.
Atualmente minhas distrações remetem aos games (como disse acima), ouço alguns Nerdcast ou músicas mesmo.
Porém há de se lembrar que existe a regra do silêncio por aqui, então o fone de ouvido é basicamente necessário, os vizinhos agradecem.
Algumas infos colhidas no site do Hospital Albert Einstein ( http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/tudo-sobre-o-estresse.aspx )
- Sinais;
Ninguém adoece, devido ao estresse, de um dia para o outro . E o próprio corpo avisa que as coisas não vão bem, basta prestar atenção. Confira alguns sinais que podem indicar estresse:
- sensação de desgaste constante
- alteração de sono (dormir demais ou pouco)
- tensão muscular
- formigamento (na face ou nas mãos, por exemplo)
- problemas de pele
- hipertensão
- mudança de apetite
- alterações de humor
- perda de interesse pelas coisas
- problemas de atenção, concentração e memória
- ansiedade
- depressão
- Causas;
Os chamados estressores podem ser:
- internos: da própria pessoa, ligados a características de personalidade, como perfeccionismo, pressa, querer fazer tudo ao mesmo tempo.
- externos: do ambiente. Mudanças em geral, até mesmo as positivas, desencadeiam estresse – porque exigem uma adaptação. Assim, são grandes fatores estressantes externos, por exemplo: o nascimento de um filho, mudanças profissionais (troca de emprego, promoção, demissão), aposentadoria, mudança de casa, divórcio, doença ou morte de pessoas queridas. Mas há também os pequenos, como o trânsito, que pode acabar tendo um peso importante para muitas pessoas.
"Quão estressante é um fator depende sempre do fator em si e da forma que a pessoa lida com ele", comenta a dra. Selma.
Veja o potencial estressante de algumas situações, sendo 100 o maior possível*.
- morte do cônjuge - 100
- divórcio - 73
- prisão - 63
- morte de um parente querido - 63
- casamento - 50
- demissão do trabalho - 47
- aposentadoria - 45
- reconciliação conjugal - 45
- gravidez - 40
- grandes conquistas pessoais - 28
- problemas com o chefe - 23
- férias - 13
*Fonte: The Social Readjustment Rating Scale, dos psiquiatras Thomas H. Holmes e Richard H. Rahe, ambos da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
- Como evitar e tratar;
É bom lembrar que estresse todo mundo tem, mas até certo ponto. No dia-a-dia, situações diversas apresentam-se para as pessoas, que se adaptam a elas. "É preciso ter estresse para poder viver. O problema é quando ele se torna excessivo, quando supera a capacidade de adaptação da pessoa ou quando ele persiste por muito tempo", alerta a psicóloga.
Algumas atitudes simples podem evitar ou amenizar o estresse:
- dormir direito
- cuidar da saúde
- alimentar-se de forma saudável
- fazer atividades físicas
- proporcionar-se momentos de prazer
- refletir sobre a maneira de lidar com as situações e buscar mudanças
"Se com esses cuidados a própria pessoa não conseguir controlar os níveis de estresse, deve procurar ajuda profissional", aconselha a profissional.
Três procedimentos ajudam a tratar o estresse:
- identificar os estressores
- aumentar a resistência pessoal a ele
- quando for possível, eliminá-lo
Quão estressante é um fator depende sempre do fator em si e da forma que a pessoa lida com ele.
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