sábado, 31 de maio de 2014

[blog] Stress + rotina.

Não é de hoje que eu trato desse tema por aqui.



Aliás, por vezes aqui foi meu lugar de desabafo para ver se aliviava um pouco a tensão.
Afinal quem não se estressa com a rotina do Japão?

Mas, nos últimos tempos a coisa anda em um nível mais elevado.


Enfim, semanas atrás um brasileiro, segundo diziam, estressado, foi fazer algazarra no meio da rua.
E claro, os moradores do local rapidamente acionaram a polícia.

E eis que num ato de descontrole o brasileiro mais o policial se pegam e o BR "rouba" a arma do policial e manda dois tiros, um que pegou no braço do Policial e o outro tiro sabe-se lá onde foi parar e no final o BR acabou sendo detido.


Poderia parar por aí , como sendo mais uma cagada cometida por um BR por aqui.

Mas, por algum motivo me prendi a notícia, disseram que o mesmo estava no ápice do estresse diário e por isso saiu na rua fazendo algazarra.

Verdade ou mentira?

O fato é que por vezes e dependendo da pessoa o estresse age de forma diferente, uns caem em depressão, outros caem na loucura e uma boa parcela "ignora-o" (neste caso ignorar é o fato de saber que se tem, porém muitos não o consideram como uma doença e assim não o tratam, e sim o guardam, até chegar ao ponto de explodir).

Estresse no trabalho somado-se a rotina diária são ingredientes para se formar uma bomba relógio dentro de você.

Como lidar com um inimigo invisível e poderoso é o que muitos se perguntam e se frustam ao não saber como proceder.
Ir ao médico pode lhe resultar apenas no diagnóstico que já é sabido e um punhado de remédios, calmantes e talz.
Existe aí psicólogo ou até mesmo psiquiatra, mas quem consegue se comunicar tão bem com eles sem dominar o idioma?.
Então fica difícil espantar esse mal.

O jeito que encontro para atenuar isso é me distraindo, fazendo algo que gosto, que me dá prazer, apesar de que o estresse mina todas as suas energias, mesmo para aquelas coisas que mais gosta-se de fazer.

Ultimamente, os jogos eletrônicos (games) tem sido minha válvula de escape, pois nem mesmo tive pique para postar algo.
Pensar eu pensei, mas o cansaço simplesmente tomava conta de mim por várias e várias vezes.

E como disse, os games me ajudaram a extravasar um pouco, não completamente, já que estresse não é como se fosse uma dor de cabeça, que se toma um analgésico, descansa-se um pouco e já estás pronto para outra.

Existe aí a oscilação do humor, da disposição e de tudo mais.

Claro que há níveis e formas de como se lidar com isso.

Pelo menos não cheguei ao ponto de surtar, mas a cabeça entra num looping sem fim e o corpo padece perante essa situação.

Muitos japas, nessa situação acabam cedendo e tiram suas própria vida com o intuito de "acabar" de vez com isso.

Então, quem ainda não chegou nesse ponto o melhor mesmo a se fazer é ocupar o cérebro, com atividades que lhe remetem prazer, qualquer que seja ela.
Bem diz o dito popular: está nervoso? Vai pescar.

Atualmente minhas distrações remetem aos games (como disse acima), ouço alguns Nerdcast ou músicas mesmo.
Porém há de se lembrar que existe a regra do silêncio por aqui, então o fone de ouvido é basicamente necessário, os vizinhos agradecem.

Algumas infos colhidas no site do Hospital Albert Einstein ( http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/tudo-sobre-o-estresse.aspx )



- Sinais;

Ninguém adoece, devido ao estresse, de um dia para o outro . E o próprio corpo avisa que as coisas não vão bem, basta prestar atenção. Confira alguns sinais que podem indicar estresse:

  • sensação de desgaste constante
  • alteração de sono (dormir demais ou pouco)
  • tensão muscular
  • formigamento (na face ou nas mãos, por exemplo)
  • problemas de pele
  • hipertensão
  • mudança de apetite
  • alterações de humor
  • perda de interesse pelas coisas
  • problemas de atenção, concentração e memória
  • ansiedade
  • depressão

- Causas;

Os chamados estressores podem ser:
  • internos: da própria pessoa, ligados a características de personalidade, como perfeccionismo, pressa, querer fazer tudo ao mesmo tempo.
  • externos: do ambiente. Mudanças em geral, até mesmo as positivas, desencadeiam estresse – porque exigem uma adaptação. Assim, são grandes fatores estressantes externos, por exemplo: o nascimento de um filho, mudanças profissionais (troca de emprego, promoção, demissão), aposentadoria, mudança de casa, divórcio, doença ou morte de pessoas queridas. Mas há também os pequenos, como o trânsito, que pode acabar tendo um peso importante para muitas pessoas.
"Quão estressante é um fator depende sempre do fator em si e da forma que a pessoa lida com ele", comenta a dra. Selma.
Veja o potencial estressante de algumas situações, sendo 100 o maior possível*.
  • morte do cônjuge - 100
  • divórcio - 73
  • prisão - 63
  • morte de um parente querido - 63
  • casamento - 50
  • demissão do trabalho - 47
  • aposentadoria - 45
  • reconciliação conjugal - 45
  • gravidez - 40
  • grandes conquistas pessoais - 28
  • problemas com o chefe - 23
  • férias - 13
*Fonte: The Social Readjustment Rating Scale, dos psiquiatras Thomas H. Holmes e Richard H. Rahe, ambos da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

- Como evitar e tratar;

É bom lembrar que estresse todo mundo tem, mas até certo ponto. No dia-a-dia, situações diversas apresentam-se para as pessoas, que se adaptam a elas. "É preciso ter estresse para poder viver. O problema é quando ele se torna excessivo, quando supera a capacidade de adaptação da pessoa ou quando ele persiste por muito tempo", alerta a psicóloga.
Algumas atitudes simples podem evitar ou amenizar o estresse:
  • dormir direito
  • cuidar da saúde
  • alimentar-se de forma saudável
  • fazer atividades físicas
  • proporcionar-se momentos de prazer
  • refletir sobre a maneira de lidar com as situações e buscar mudanças
"Se com esses cuidados a própria pessoa não conseguir controlar os níveis de estresse, deve procurar ajuda profissional", aconselha a profissional.
Três procedimentos ajudam a tratar o estresse:
  • identificar os estressores
  • aumentar a resistência pessoal a ele
  • quando for possível, eliminá-lo
Quão estressante é um fator depende sempre do fator em si e da forma que a pessoa lida com ele.

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