quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

[blog] Casas baratex.

Essa eu acabei de ver na TV.



Enfim, na cidade de Toyonemura, localizado em Aichi, perto já de Shizuoka está promovendo uma espécie de chamariz para atrair novos moradores.

A cidade sofre com a falta de pessoas mais novas, visto que muito acabaram procurando os grandes centros.

Grande parte de sua pequena população é composta por pessoas indo para a terceira idade.

A população total da cidade é de 1273(incluindo estrangeiros), sendo que 608 são homens e o restante (665) são mulheres.
Yep, uma micro cidade em termos de população.


Enfim, o que me chamou a atenção nessa notícia?


O fato de que a prefeitura está tentando atrair novos moradores, de preferência sendo menor de 40 anos, que queiram morar por lá, constituir uma família ou trazer a sua.

E como fazê-lo?

Oferecendo moradia barata, no momento estão levantando algumas casas, e pra quem estiver disposto a morar lá pagará de aluguel apenas 30mil ienes.
E se morar lá por 30 anos, a casa com o terreno será sua.

No total aí daria algo como 10milhões e 800 mil ienes, que é o montante final.
Pra quem for pagar à vista, custará 11milhões e 800mil.

Sim, dessa vez quem pagar a longo prazo sai no lucro em relação à quem querer quitar de uma vez.


PQP, 30 mil de aluguel para morar numa casa novinha em folha é de fato atraente demais.
O tamanho da casa é de 3LDK, num terreno de 88m2

O problema é que a cidade é pequena com pouca opção de lazer e serviço, dá mais ou menos a distância de 2 horas de carro até Nagoya.
Acho que ir para Shizuoka seria mais perto.

É uma economia e tanto se comparado com os preços normais por ai.
Aqui na minha cidade uma casa assim dependendo da localização fica a partir de 25, 30, 35 milhões de ienes.
Praticamente 3vezes mais, isso sem os juros, que elevariam para muito mais.

Vai encarar?





quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

[blog] Smartphones AU L-size

Novos Big-Smartphones da AU.

Eis que a AU anunciou sua nova linha de aparelhos celulares.




Que recebem o apelido de Phablet´s, devido ao tamanho de sua tela.

No caso da Sony com sua linha Xperia.

O Xperia Z Ultra, com um tela de 6.6 polegadas, com uma tela com resolução fullHD (1920x1080).




A LG vem com o modelo G Flex LGL23 com tela de 6 polegadas, apesar da sua tela de OLED curvada, a resolução é mais baixa que o da Sony, ficando em 1280x720.



Ambos vem equipado com um processador SnapDragon Quad Core, assim oferecendo uma boa força bruta para um smartphone.

É, pois parece que telefone mesmo ficou como sendo um plus, ao invés do contrário.

Há também o aparelho da Sharp.

O da Sharp, com uma tela de 4 polegadas, Aquos Phone Serie Mini SHL 24, com uma tela com resolução de 1920x1080, também com o mesmo processador de ambos ali em cima.





E um rumor que pipocou na internet é a de que o próximo iPhone possivelmente virá com uma tela maior.






Parece até brincadeira se olharmos por essa imagem.
Só pra ter uma idéia do tamanho da bagaça, fiz uma pequena comparação.
Imprimi em tamanho real o aparelho e comparei-o com um iPhone 5 e um iPad mini primeira geração.


Não sei se a imagem (abaixo)vai ficar sem cortes, mas esse seria o tamanho real (mais ou menos) já que a imagme sofreu um pouco de aumento, mas é só pra ter uma base mesmo.







[game] Console importado no Japão, vale a pena?

Acho que esse tema um tanto quanto pertinente pra quem gosta de jogos.



Muitas vezes encontrava-me no dilema de comprar um console JPN ou importado.
Na geração que acabou eu comprei todos os consoles JPN mesmo, até porque minha plataforma principal foi o PS3 e ele é sem bloqueio de região.

Nessa geração atual, sim fiquei em dúvida por qual partir, uma vez que o PS4 continua sendo sem trava de região (garantido pelos estúdios da Sony e facultativo para as thirds parties), no Wii fiquei a ver navios em muitos jogos que só saíram lá fora, ou vinham com uma enorme diferença entre o lançamento lá fora e aqui.
No Xbox 360 não senti tanta diferença.


Enfim, meu WiiU é US, assim como o PS4, ambos adquiridos antes do lançamento nacional.
No WiiU existe a trava por região, limitando o meu aparelho apenas a jogos americanos, logo tenho de importá-los.
No PS4, até o momento como só foi lançado fora do Japão, tenho de importá-los da mesma forma.

Os consoles não tem diferença técnica alguma independente da sua região.

A diferença tirando a trava por região, fica por conta do preço praticado pelos importadores, que normalmente são mais caros que a versão nacional.
O WiiU US hoje é encontrado a partir de 45mil ienes.
No caso do PS4 é mais complicado devido a sua flutuação de valores, mas creio que fique em valores a partir de 70mil ienes.
No caso do One que nem previsão de lançamento tem, gira na casa dos 80mil ienes ou mais.

Note que a versão JPN do WiiU premium custa aí uns 32mil ienes ou menos, enquanto que o PS4 custará a partir de 41979 ienes oficialmente.


Então depende muito do julgamento de cada um.

Obviamente que pagar menos é o melhor dos casos, sendo que no caso dos consoles importados quem arca com a garantia é o importador ou a própria pessoa.

Meu WiiU US foi comprado aqui no Japão, enquanto o PS4 US eu importei diretamente da Amazon US.

Pra quem não tem o costume de importar jogos, fazer compras no exterior, o melhor mesmo é ficar com a versão nacional uma vez que não daria tanta dor de cabeça caso haja algum problema.

Na parte de jogos, no caso do WiiU por haver trava de região, jogos US vendidos por aqui também sofrem com valores mais altos que o similar nacional.
Alguns jogos só saem aqui, outros são lançados aqui primeiro e depois lá fora, o contrário há jogos que são lançados lá e não saem por aqui assim como há jogos que são lançados lá primeiro e sofrem um delay desgraçado até serem lançados por aqui.

No caso do PS4, como ainda não foi lançado por aqui, não há venda em lojas normais nipônicas, porém este também não sai ileso quanto ao delay nos lançamentos.

No caso do One, por não ter previsão de lançamento, cabe apenas a comprar dos importadores.

Lembrando que muitos jogos acabam sofrendo censura quando lançados aqui.
Enquanto que o importado segue ileso.

Alguns jogos tem sido lançados nos US com opção de ter dublagem ou legendas em PT-BR inclusa, enquanto que as versões do Japão se limitam a ter no máximo Inglês.

Mas, se optar pelo PS4, pode simplesmente comprar o console japa e depois comprar os jogos US, sem maiores problemas.

Comprar jogos importados como disse acabam saindo mais caros que os JPN em muito dos casos.
Eu como gamer consumista sei o quanto é doido pagar caro por um jogo.
Logo pesquisar é a melhor solução para se beneficiar na hora de comprar.

E comprar lá fora requer cartão de crédito e muitos podem até ter, mas sentem receio de usar e ter seus dados surrupiados.
Há lojas aqui dentro do Japão que vendem os jogos, cada um cobrando seu valor.

Porém eu recomendo a quem quiser comprar jogos US, optar por comprar lá fora.

Mas, e quanto a parada do cartão?

Uma notícia muito boa (pra quem não sabe) é a existência de cartões de crédito/débito virtual pré-pago.
Parece algo muito estranho a primeira vista.

E é, mas eu já pensava nisso no início do ano de 2000, enfim, se trata-se de cartões de crédito virtuais com bandeira Visa, o que lhe abre a possibilidade de efetuar compras no exterior, tendo como limite a quantidade de créditos que você deposita e não um limite estabelecido pela empresa de cartões.

Sim, se você tem 5mil ienes em créditos é isso que poderá gastar, nem um centavo a mais.

Isso lhe garante que mesmo tendo seu cartão roubado perderá "apenas" o valor contido nele.

O processo é meio burocrático no começo, mas é só na hora do cadastro e é longe de ser aborrecedor como no sistema convencional, pois é feito na hora, sem consulta ou coisa do gênero.

Com alguns cliques e uns 10 minutos, e ganhará um número virtual (16 mais o código de segurança), tendo validade de 1 ano.

Feito isso, as portas do e-commerce se abrem para você.

Hoje, pelo meu conhecimento há o E-さいふ, Vanilla-online e VPrec@.
Nos dois primeiros há cartões sendo vendidos e lojas de conveniência e até em algumas lojas de eletrônicos, localizados normalmente perto do caixa, bastando pagar, raspar e colocar o código e sua conta e os créditos serão inseridos imediatamente.
No último, o esquema tem de ser feito através das máquinas de ticket´s encontradas nas lojas de conveniência também.


Enfim, notou-se que o console importado apresenta mais contras do que prós, mas isso depende de cada um.
Hoje comprar um PS4 US não terá muita "vantagem", já que no dia 22 de fevereiro será lançado oficialmente por aqui, e no lote inicial virá com um voucher que lhe dará direito a baixar o jogo Knack na faixa.

Já o One por não ter previsão de lançamento tens de se contentar com a versão US mesmo, lembrando que a MS disse ter dito que ela deixou como facultativo a trava regional, no caso quem decide se coloca ou não são as publishers.

O WiiU, bem esse melhor ficar na versão JPN mesmo, não há tantas perdas assim.

Para o 3DS, bem esse vai de cada um, por ter trava de região, comprar um aparelho JPN faz com que fique preso aos jogos JPN sem idomas adicionais.
E pode ser interessante para quem não tem facilidade com o nihongo comprar a versão US e seus jogos, já que além do inglês, provavel que tenha até espanhol.

Ao PSVita, por não ter trava de região pode-se adquirir um JPN e os jogos US.



Lembrando que mesmo os consoles não tendo trava regional, qualquer item adicional que for comprado, tem de ser adquirido na região do jogo, ou seja, tem de ser do mesmo lugar.
Jogo US, tem de ser adquirido DLC ou qualquer conteúdo pra ele em sua respectiva região, porém ele pode ser utilizado em sua conta normal.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

[blog] Mais um aumento nas nossas costas.

Eis que vejo a notícia de mais um aumento de preços em produtos para o consumidor (claro, né).


Enfim, dessa vez o queijo e a manteiga/margarina da empresa Meiji sofrerão um reajuste de preços.

Serão cerca de 30 produtos, da linha Hokaido Tokachi slice chesse e Meiji Nameraka Soft.

Esse aumento entrará em vigor no dia primeiro (1) de Março.

Assim como haverá aumento, haverá redução na quantidade(peso) dos produtos em questão.

A linha de margarina sofrerá um aumento de 6%.
Enquanto que a linha de queijos terá um reajuste de 7% ~ 20%.

O motivo citado pela empresa para o aumento se deve ao preço da matéria prima que se elevou por conta da desvalorização do iene.
E por conta da gestão interna ao ficarem mais rigosos.

Com isso tendo o custo elevado e no final repassado ao consumidor.


Logo, sua compra no mercado ficará mais cara, talvez seja ao único aumento ou não, podem surgir novos casos de aumentos por ai, fora o aumento previsto no imposto de consumo a partir do dia 1 de abril.

Consumidor sempre toma no nabo.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

[blog] Cotidiano - convivência

De um tempo pra cá eu tenho me deparado muito com seguidas reclamações por parte dos brazucas aqui em termos de preconceito, que japas são frios e talz.


Ok, tenho de admitir que tem uma porcentagem de japas que são assim mesmo, ou pelo menos são desconfiados ou frios no começo, desconfiados.

Mas, muitas vezes as reclamações dos brazucas não procede, uma vez que estes nem tentam se socializar com os japas, seja por falta de  interesse (preconceito por parte de quem mesmo??) ou porque não sabem se comunicar.

Então, se você está disposto a se socializar melhor, terá de aprender pelo menos a se comunicar, senão fica difícil viver só de mimica, ninguém é obrigado a tentar ficar advinhando o que queres falar.

E nesse aspecto muita gente já desiste de fazê-lo, seja por comodismo ou preguiça e daí ficam reclamando que os japas são frios que são isso ou aquilo.
Sendo que quem não está apto a se socializar são os tupiniquins.

Yep, eu vejo muito isso e de certo me bate uma raiva descomunal tamanho a cara de pau da pessoa em achar que está certa e o outro lado está errado.
Tipo, tem uma porcentagem de zé ruelas que acham que os japas é que tem de aprender a falar português para se comunicarem com os brazucas.
PQP, isso é o cúmulo da filhadaputisse elevado ao quadrado.

Estamos no Japão, com o idioma falado sendo o japonês, e porque raios o cara atravessa o mundo e acha que os japas tem de se adaptar ao jeito dele, que veio de fora.
VTNC filho de requenguela do caralho, se não está contente por aqui, arrume suas coisa e vá embora.

Esse povo reclama, reclama, mas continua aqui, não larga o osso, pois no fundo sabem que são imprestáveis e que o máximo que sabem fazer é reclamar, criticar.

De todo esse tempo que estou aqui, não me lembro de sofrer qualquer tipo de preconceito diretamente.
Do tipo, você é estrangeiro e não pode entrar aqui, não pode isso ou aquilo.
Teve casos sim de rejeição em algum tipo de serviço, mas porque outros FDP fizeram cagadas antes, mas mesmo assim sempre fui tratado dignamente.

Hoje em dia, em muitos lugares os japas puxam papo e dou continuidade na conversa.
Em estabelecimentos onde há frequência é maior dá pra se socializar numa boa, basta boa vontade da sua parte.

Ou seja, se você ignora, o outro lado também vai lhe ignorar, tens de ser simpático e educado.
Principalmente com a vizinhança, não tente passar como um fantasma pelas pessoas.
Um simples cumprimento pode render uma boa conversa ou uma inserção na sociedade ou pelo menos no círculo do bairro.

Basta se mostrar humilde, sem aquele ar de sabe tudo, folgado, falando feito um moleque de rua.

Trate as pessoas bem que elas o tratarão bem também.

Sinceramente eu não entendo o porque de tanta reclamação do povo tupiniquim, sendo que eles mesmo é que são culpados por aquilo que criticam no que tange a socialização.

Aquela ladainha de sempre, de que não vão morar aqui para sempre e que não precisam se socializar e por aí vai é usada como desculpas para justificar seus atos.


domingo, 19 de janeiro de 2014

[blog] Pão contaminado.

Saiu aí no noticiário de que várias instituições de ensino tiveram casos de noro vírus, mas não se sabia a causa exata de onde partira o contágio, até que chegou-se a conclusão de que as intituições recebiam um pão do mesmo fornecedor.


E depois de uma investigação, foi constatado que 3 funcionários da empresa tinham o vírus, mas que não reportaram nenhum problema, tipo não sentiram sintomas.

Mas, estes manusearam manualmente os pães, assim contaminando-os e estes por sua vez foram distribuídos para as escolas.
Depois que os pães foram assados eles o manusearam.

E as providências que serão tomadas a partir de agora pela empresa.
Lavar bem as mãos, uso de luvas e limpeza do uniforme por outra empresa especializada.

Mas, no dia de hoje ainda 15 escolas primárias e mais dois jardim de infância se encontram fechados.

Isso ocorreu e Hamamatsu.

Wait...

Como assim a partir de agora serão tomadas tais providências, sendo que a porra da empresa lida com alimentos?

Pra mim isso é negligência pura e deveria ser aplicado uma multa milionária a empresa e custear todo exame e remédios dos pais dos alunos.

Mas, a mídia não pressiona, o povo não se mobiliza e vai ficar por aí, vai ficar só na advertência.


Isso é ultrajante, não pode deixar passar batido, tem de punir severamente a empresa e foder com a vida dos superiores, os chefes que não fizeram nada a respeito antes de acontecer essa merda toda.

É inadimissível que não se tenha um controle rígido no manuseamento dos alimentos, que em algum momento pode ocasionar em algo muito mais sério e complicado.
Passou da hora das autoridades ficarem em cima, a contar os inúmeros casos de irregularidades e problemas que vem acontecendo com empresas que lidam com alimentos.

Pois hoje o pensamento dos executivos é tão somente no corte de gastos e na lucratividade a qualquer custo, ignorando normas de segurança.
Por isso que tem de punir as empresas, para ver se aprendem a não ignorar tais normas por causa de custos.
Tem de levar prejuízo financeiro e abalo na imagem para se darem conta que o prejuízo final seja maior do que os cortes de gastos que elas aplicam.

Enquanto não atacarem os bolsos das empresas, pouca coisa vai mudar para eles, o que muda é o inferno da vida do trabalhador braçal, os executivos estão e continuarão cagando e andando para o problema se eles não forem responsabilizados diretamente.

Só abaixar a cabeça e pedir desculpas é pouco e mostra que não adianta, tem efeito momentâneo, depois passado um tempo, tudo volta como antes.

Quem trabalha nas empresas sabe a maracutaia que é, a gambiarra e muitas vezes os descaso dos chefes em relação as regras, segurança e higiene, ainda mais quando se trata de alimentos.
Ok, isso tem em qualquer lugar do mundo, mas que tenha pelo menos o mínimo de cuidado possível quando se manuseia alimentos, já que podem causa estragos em grandes proporções.
E os orgãos que regulamentam e cuidam dessa parte tem de ser rigorosos e com inspeções constantes.

Afinal, pagar pra ficar doente é algo no mínimo ultrajante.
Assim sendo o lado de lá é extremamente FDP por nos fazer passar por situações desagradáveis.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

[blog]Seijin no hi (dia da maioridade).

Semana agora "comemorou-se" o dia da maioridade, dia do adulto, seja lá como queira interpretar.


Enfim, nesse dia é considerado feriado nacional, onde sabemos que orgãos públicos e instituições financeiras não funcionam.

Desde o ano 2000 fixou-se a data como sendo na segunda semana de janeiro (que varia entre os dias 8 até 14).

Hoje em dia conhecido como happy monday, isso pra deixar a bagaça mais moderna, já que inserir inglês ao dialeto no cotidiano já se tornou normal.

Enfim, quem faz aniversário do dia 2 de abril do ano anterior até o dia 1 de abril do ano vigente, é convocado a participar de um evento cerimônia.
Até o ano de 1999 a data tinha dia fixo, que era no dia 15 de janeiro.

No caso convocado não é obrigado e sim convidado a participar do evento, trajando claro, roupas apropriadas.

As garotas vestem normalmente kimonos, com cores digamos vibrantes, enquanto os rapazes atualmente vestem terno e gravata mesmo (a roupa tradicional masculina é o Hakama).
Porém, um kimono desses custa uma bela fortuna, logo muitos são apenas alugadas para a ocasião.

Eu recebi um hagaki (na época), convidando me para ir ao evento, onde tinha lugar marcado no local.
Obviamente não fui, uma que quase não sabia falar japonês, outra que não conhecia ninguém, me sentiria extremamente deslocado, sem contar que nem sabia que roupa teria de usar e nem grana para isso teria.

Quer dizer, dinheiro até teria, mas foi por estes problemas que citei e não por má vontade.


Caramba, como o tempo voou e putz, fiquei sabendo que recebe uma graninha do governo neste dia, nessa cerimônia.


Enfim, muita gente aguarda o dia da maioridade, muitos para poder comprar bebidas e cigarros.

Mas, nem tudo são flores e onde há direitos há deveres também.
Logo, a pessoa passa a responder pelos seus atos, pela sua conduta, praticamente um adulto.

Eu como não sabia de nada disso na época, no dia que fiz 20 a primeira coisa que fiz foi, tirar um celular no meu nome.
Isso marcou a virada da minha vida adulta aqui no Japão.

Pois é, somente com 20 é que se pode habilitar um celular em seu nome, e tive de esperar pouco mais de 2 anos por isso.

Quanto a bebidas foi bem depois.

Aliás, pelo menos naquele tempo, as pessoas nem se importavam muito com os estrangeiros no que tange idade mínima.
Já que pessoas que vieram comigo pra cá, menores de idade, mesmo assim compravam bebidas alcólicas e cigarros de boa.
Tudo bem que não tinham cara de criança/adolescente, mas nunca pediram documentação.

Não sei, mas hoje em dia, com essa minha cara de "velho" é até um insulto ter de clicar na tela do caixa da loja de conveniência, confirmando ser maior de idade.
Pelo menos no mercado, o caixa já faz isso por mim.


Enfim, 20 anos já se foi a muito tempo, esperei ancioso pelo dia da virada, e depois disso o tempo voou.
Já enchi a cara, fiz muita cagada, tomeimuitonocú (me ferrei), mas pelo menos nunca fui preso, nunca cometi qualquer delito e depois de tudo isso e mais um pouco, aprendi a lição e sigo com a vida mais tranquilo.

Mas, devo dizer, moleque/jovem é foda, época de fletar com a merda (cagadas trapalhadas).

Foi uma época de aprendizado, de arrependimento, de zoeira, nada se comparado a nível de Brasil, mas foi o que pude fazer e aproveitar.

[game] Kirby Triple Deluxe zerado.

Está aí, mais um lançamento para o 3DS, que vendeu mais de 200 mil cópias na semana de seu lançamento.


Particularmente eu gosto do personagem e do tipo de jogo, já que jogos no estilo plataforma me agradam muito.

Mas, fazia tempo que não jogava um game da série, o último e decepcionante foi o Epic Yarn do Wii.
Sei que depois saiu mais um jogo, para o DS, acho.



Enfim, meu 3DS estava pegando pó, que não chegava perto dele para jogar nada, aliás tenho poucos jogos para ele, sendo que o último que tinha comprado para ele foi o Donkey Kong Returns 3D.

O jogo é si não é diícil e até consegui fechar o modo estória em pouco tempo, não digo no mesmo dia, pois não sou tão viciado assim e tenho vida social ativa, ou pelo menos tenho muitas outras coisas para se fazer paralelamente.
Mesmo assim, comprei o jogo no sábado, no dia que fora lançado, e sei lá, na terça já tinha fechado, porém jogando um pouco a cada dia.


E como acabo me empolgando, considerei o jogo curto, obviamente que não fechei 100%, na verdade deu 57% de conclusão do jogo.
Isso que em algumas fases não coletei todos os itens, estrelas.

Outra que tem mini games à parte da campanha, e isso conta na o progressão do jogo.


Enfim, o objetivo não era dar 100%, quer dizer, pelo menos no momento não.
Se ficar sabendo que há fases extras sim, me anima coletar tudo.

Mas, uma coisa que fiquei meio assim....achei que a tela do 3DS ficou "menor", sei lá.
Depois de tanto tempo longe e jogando por vezes no PSVita, que tem a tela maior, a do 3DS me deixou com a impressão de telinha.

Ok, eu jogo certos games no iPhone, mas por ser um telefone não fica estranho.
Mas, no portátil me pareceu um pouco pequeno sim.

E PQP, me deu uma certa inveja da tela maior do 3DS LL (XL nos EUA).
É maior, menos portátil, desengonçado , porém com uma tela maior, melhor visual.

Ainda bem que há poucos diálogos no jogo do Kirby, assim me polpou de enfiar o nariz na tela para ler o que se passava.
No final, passei um sufoco para ler, isso que tenho não tenho problema de visão, segundo os exames médicos mostram que estão bons, normais.

Enfim, aquisição de um novo aparelho não seria uma das coisas mais fáceis, agora tem de passar pelo crivo da patroa e nem sei se compensa dado o tempo de uso (que anda baixo).


Aliás, andei distante dos jogos que tem sido lançados para o portátil, só fiquei sabendo desse jogo do kirby porque vi em algum comercial.

No fim, pra quem não pensa em gastar 4mil ienes, melhor esperar o jogo baixar, ou pegar algum usado daqui algum tempo.
Isso porque o jogo é curto e não porque é ruim, e há de se avaliar se compensa pagar por um jogo que tem valor de replay baixo.

Quer dizer, tem um mini game de fighting, porém não sei se há possibilidade de se conectar com outro player, se tiver, aí sim o valor replay aumenta.
Pórem pra mim, aqui, nem tem jeito, acho que não vou achar um player tão cedo.


Pensando melhor, 4 mil ienes nem é tão caro assim, pelo menos pra quem gosta da série, gosta de games.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

[blog] Volta ao Japão, caminho da pedras.

Ok, mais um tema polêmico pra eu comentar.



Li, por aí que tem muito brazuca reclamando que o consulado do Japão está demorando para liberar o visto ou criando empecílios.

Então né.....PQP, será que esse povo não se tocou que o Japão não tem obrigação de conceder o visto pra quem quer que seja?
Acham que só porque são descendentes existe essa obrigação?
Esquecem que o país está fazendo um favor de conceder o visto de entrada!?


Porque será que brasieliro acha que tem direito a tudo, a qualquer hora e do seu jeito?

Vão pra PQP, pegaram o dinheiro oferecido pelo governo sob certas condições, e agora ficam de mimimi.

Estão reclamando, mas estão querendo embarcar pra cá.


Se não estão contentes, que fiquem no Brasil oras.

De certo que muitos aí, não valem o salário que vão receber, digo não fazem jûs ao salário e de certo terão a pachorra de ficar reclamando de tudo aqui.
Que serguro social é caro, que a gasolina está cara, que o imposto aumentou, que os japas estão pegando no pé, que o serviço é puxado, que o salário é baixo, que as condições de trabalho não são ideais e por aí vai.

Péssima mania do tupiniquim, de nunca estar contente com nada, sempre querendo achar algo para criticar, para reclamar.

Isso tudo, pra mim é coisa de vagal, vagabundo, gente folgada.
Queria ver esse povo arrastar enxada debaixo de sol ou chuva, todos os dias da semana sem feriado, sem sábado, sem domingo.

Povinho não aguenta, já que reclamam de tudo.


Pegou grana pra ir embora, que espere a boa vontade do governo em liberar a re-entrada.
Povo acha que tem prioridade, que são importantes, que tem de ser atendidos prontamente.
Daqui a pouco querem que o governo se desculpe por não ter concedido o visto rapidamente.


Ah, vai dar meia hora de bunda lá na esquina!

Sim, estou aqui no Japão, e assim como muitos encarei a crise de todas as formas, não foi fácil pra ninguém, não pegamos essa ajuda.

Não estou dizendo que somos melhores, mas na nossa visão fica claro, evidente, que esse povo que foi embora, já foi pensando em voltar o quanto antes.


E como que em 3 anos não conseguiram se firmar em algo?
Ficaram este tempo todo nutrindo a esperança de voltar?


Já era sabido que a volta não seria facilitada, que de certo haveriam barreiras, novas exigências.

Se houver outra crise, vão fazer o mesmo?
Vão correr feito cachorro vira-lata e depois que as coisas se acalmarem voltam?
Estão achando que é tudo patifaria, que as coisas podem ser atravessadas?


Que fiquem pastando.

Ninguém foi obrigado a ir embora, o governo não estava tocando as pessoas.
Estavam oferecendo uma ajuda, mas sob certas condições.

Condições essas que esse povo sequer prestaram atenção.
Estavam mais interessados na grana e foda-se o resto, depois dá-se um jeito.

Caíram do cavalo, aqui não tem essa de jeitinho brasileiro.

20 mil pessoas pegaram essa ajuda do governo.

Tem idéia de quanto isso custou para os cofres públicos?
Cada um recebeu 300mil ienes.
Para famílias, o chefe recebeu esses 300 mil depois, foram 200 mil para cada integrante da casa (acho).

domingo, 12 de janeiro de 2014

[blog]cotidiano, Manbiki (万引き).

Num post anterior eu citei a famosa prmomoção de ano novo daqui, o fukubukuro.


Pois bem, dia 2 deste mês, fui dar umas voltas pela região central de Nagoya.

Aquilo ali parecia um formigueiro de gente, me lembrou um pouco do agito de São Paulo, mas nada comparável, até porque num dia que passava por Shibuya, tinha muito mais gente.

Enfim, aquilo estava cheio de gente, com muitas sacolas em mãos, obviamente que foram aproveitar as promoções, até aí nada fora do normal.

Porém, numa das andanças pelas lojas, enquanto esperava, observei um grupo de mulheres, na faixa dos 30 quase 40 anos, em volta de um cabideiro de roupas em promoção.
Nada fora do normal até aí também, porém, depois de uma rápida olhada, virei para outro lado e novamente retornei a olhar para o grupo, e pode ser impressão errada da minha parte e nem vou julgar aqui, mas, uma das mulheres estava com uma peça de roupa em mãos e simplesmente enrolou a peça e colocou na sacola dela e o grupo foi embora.

Yep, isso mesmo, colocou a roupa dentro da sacola.

O fato é que não a vi tirando do cabide, não sei se ela tirou da sacola para fazer uma mera comparação com as peças de roupa.

Porém, é muito estranho uma pessoa enrolar uma peça de roupa e enfiar na sacola e "sumir" de uma hora para outra, normalmente se da umas voltas, olha outras coisas.

Não gostaria de pensar que presenciei um furto e não pude fazer nada.
Aliás, não tinha certeza, não tinha provas, não tinha o que fazer, mas, se eu tivesse visto a cena toda, com certeza que se fosse algo errado eu teria alertado a segurança.

Enfim, depois eu encostei nesse cabideiro, olhei, vi uns cabides vazios e perguntei para minha esposa se as roupas vinham com sensor que acusa na saída, e ela respondeu que não, e eu também não vi o sensor.

A loja estava lotada, impossível dos staff´s darem conta de tudo e nem sei se tinha alguma câmera posicionada para aquele local, que tem câmeras eu sei que tem.

Agora, se a mulher não se tocou que tem, ela pode ficar marcada ou não.

Foda, muito foda ver isso, eu fiquei com aquilo na cabeça, aquela cena, era uma roupa barata, estava em promoção, é algo sem lógica ou cabimento.

Bom, isso foi um caso ou de furto mesmo ou nada demais, não dá pra saber ao certo.


Porém, o que tenho notado é que nos estabelecimentos há placas, sempre com dizeres que o local está sendo monitorado, que há ronda, há sensores e que pedem para não praticar furtos.

What? 

É isso mesmo, há placas com dizeres de que é proibido furtar ou que não pode fazer isso.
PQP, isso é mais do que..do que..atarimae (não consegui achar uma palavra em português para essa situação, estou ficando velho e esquecendo muita coisa em português).
Tipo, seria o mesmo que ter um aviso no fogão, não coloque a mão no fogo que queima, é óbvio.

Mas, casos de pequenos furtos tem aumentado, e em muitos lugares te se adotado diversos aparatos de segurança.


Quem está aqui de certo que se prestar atenção em muitos cartazes verá que citações sobre isso.

Furtar comida (que acontece bastante) pode ser algo compreensível, mas não aceitável, pela atitude adotada, mas roupa ou coisas desse tipo? Não dá né.

Comida, de repente a pessoa não tem condições de comprar e acaba cometendo isso, outras vezes é por sacanagem mesmo.

No Br não é diferente, já que vi gente consumindo produtos e largando nas prateleiras.
Quando era pequeno e acompanhava minha mãe ao mercado, hipermercado em dias de promoção, com aquela fila quilométrica, criança não tem jeito, acabava sentido fome.

Minha mãe até deixava consumir, mas ela carregava o pacote aberto mesmo, até o caixa e fazia questão de pagar, nunca sair sem pagar nada.

Questão de educação, de civilidade, que todos deveriam ter.

Já houvi casos de pessoas furtando cerveja, lotando o carrinho e saindo pela entrada, e colocando a mercadoria no carro que já estava à espera na entrada, e me parece ser coisa de estrangeiro.

E com isso, cada dia que passa fica mais difícil se fazer as coisas.

Mas, em outro post antigo eu cito essa coisa de confiança, pois muitas lojas ainda deixam muitos produtos fora do estabelecimento, por vezes longe da vista dos staff´s e ninguém mexendo, se não for levar.

E nesse momento surge na mente, sem maldade, se fosse no BR nem teria mais as coisas aí.
Já que ficam perto da saída, sem ninguém olhando aparentemente.


Embaçado, foda...e deprimente.

[game]Super CatMario 3D World.



Super Mario 3D World.

Como diz no título, esse jogo deveria ser chamado dessa forma, já que a roupa principal é a de gato.

A vestimenta trás muitas facilidades, bem mais do que a do Tanuki, já que dá para escalar paredes por um certo tempo, facilitando a sua vida ao poder evitar alguns confrontos com inimigos ou da própria fase.

O bom é que o mote do jogo não é sobre salvar a Princesa Peach, já que dá para jogar com ela também, seja em single ou no multi.

O fato é que o jogo tem um level design ótimo, fases criativas, as últimas são fodas demais, caso queira pegar todas as estrelas verdes.

Mas, a ultima fase mesmo, do ultimo mundo escondido é muito mais difícil mesmo.

Para o mundo normal, quem morre muito numa fase, abre a opção de usar a vestimenta dourada do Tanuki, te deixando intocável contra os inimigos, mas não contra as adversidades das fases.

Já nas fases especiais, não tem essa opção e tem de ser no braço e na habilidade mesmo.


Enfim, eu gostei muito do jogo, achei muito melhor que o último que saiu, fases que mencionam outros jogos da empresa, como o Link ou estágios alá Mario Galaxy, outro grande clássico da geração passada.

O jogo me fez largar de tudo, deixei de jogar Killzone Shadow Fall do PS4, para me dedicar à esse jogo, e não foi uma escolha errada.
Me trouxe boas horas de diversão, não tem aquele apelo gráfico que muitos se prendem.

Aliás, tem muita gente que considera o console old-gen por não poder oferecer gráficos ultra-top-mega-fucking-realistas.
E nem adianta argumentar, povo assim no máximo tem de sentir dó, digno de pena.

Nego que meteu pau no WiiU, agora estão metendo pau no PS4 e no Xbox One por não oferecer aqueles gráficos ultra realistas que queriam.
Ou seja, é nego fresco, se importam mais com gráficos do que com o conteúdo mesmo, mas foda-se estes.
Quem tem a perder serão somente eles.

O bom jogador sabe valorizar as plataformas, os jogos, as limitações.


Mas, um fato é inegável, o WiiU anda mal das pernas em vendas, o que pode e já deve ter acendido a luz amarela no Q.G da Nintendo.

Ela não é só elogios, eu a critico bastante, mas tem de se reconhecer a qualidade dela, como nesse jogo.
Não dá pra ficar defendendo tanto também, pois os fanboy´s nintendistas são chatos pra cacete.

Mas, sobre o jogo, é praticamente obrigatório para quem tem o WiiU e cresceu jogado games do Mario.


Minha reclamação é quando se vai jogar novamente um fase, já concluída, aparece mais 3 "fantasmas", de jogadores aleatórios mundo afora, através do avatar (Mii) de como eles passaram a tal fase, ale´m do tempo.
Por vezes isso atrapalha e muito, olhei uma vez e não achei a opção de tirar estes fantasmas.

A idéia pode ter sido boa, de mostrar como os ouros concluíram tal fase, mas foi muito mal executada, já que atrapalha.
Quem criou isso foi um infeliz que nem deve ter jogado, ou que jogou as fases mais fáceis e nem se importou em pegar todas as estrelas e carimbos.

O problema do WiiU é que a bateria do "Wiitablet" acaba muito rápido.






sábado, 11 de janeiro de 2014

[blog] Produtos congelados

Já faz um tempo que vem sendo divulgado em massa pela mídia sobre contaminação dos produtos congelados fabricados pela empresa Aqli foods, mas precisamente na unidade de Gunma, onde foi fabricado os produtos.

Packages of frozen foods produced by Japanese firm Maruha Nichiro Holdings' subsidiary Aqli Foods, pictured on December 31, 2013

Não se sabe a causa exata ainda, de onde pode ter sido contaminado, se foi na fábrica, ou no depósito onde foi armazenado os produtos.

No caso, havia uma quantidade extremamente grande da substânica de "malathion", uma espécie de inseticida, pesticida, incolor mas com forte odor.

Aliás, muitas pessoas, consumidores, ligaram para a empresa reclamando de ter sentido forte odores quando abriram esses produtos.
Sem contar que outras tantas acabaram hospitlizadas por terem consumido alguns destes produtos.

Foram produzidas nessa unidade, 94 tipos de produtos, mais de 6.4 milhões de unidades.
Sendo que mais de 3.4 milhões de unidades foram devolvidas para a empresa.
Em muitos lugares encontra-se nas prateleiras, avisos sobre o ocorrido e que tais produtos foram tirados de circulação e pede a compreensão dos clientes.

Outro agravante é que não são apenas produtos da marca Aqli que estão comprometidos, já que a empresa não produz e vende apenas sobre sua marca.
Ela fabrica para outras empresas também, o que dificulta a identificação dos produtos, pelo menos para os consumidores.

Yep, outro dia eu na parte de congelados, fui conferir qual empresa tinha fabricado o produto, já que esta usava outra marca.
Quando digo outra marca, é que por vezes nos deparamos com marcas como TopValu que pertence a rede Aeon.

E até onde vi, produtos vendidos sob a marca do Seven Eleven, Aeon e Seiyu (Walmart) estavam entre os produtos que estavam comprometidos.

É simplesmente foda, já que estaríamos de mãos atadas, por não termos o hábito de se informar quem realmente fabrica os produtos.
Eu sabia que estas redes de comércio terceirizavam a produção dos produtos que ela vende como se fossem deles, sob sua marca.

Mas, tem muita gente que desconhece, que acha esranho ser mais barato que a marca convencional, alías eu já postei sobre isso por aqui, só não lembro quando foi.


Enfim, agora o povão fica aí cobrando responsabilidade, por se tratar de uma marca japonesa.

Quando houve o caso dos gyoza congelados contaminados, que eram fabricados na China, nego meteu o pau dizendo que só passaria a comprar produtos do Japão, por confiar nos seus produtores.

E houve aí um aumento na procura por produtos nacionais em detrimento ao importado, no que tange à alimentos.

Agora com a confiança abalada como fica, hein?


Enfim eu dei uma caçada pelas minhas postagens antigas e não achei o post na qual falei sobre estes produtos de marcas próprias, porém de produção terceirizadas.

Para simplificar, o porque destes produtos serem mais baratos que os de marca tradicional.

Não são produtos piores, refugos nem nada, pelo menos na aparência, só que o fato de estar atrás de uma marca de loja/mercado dispensa tanta publicidade, outra que estes tem seu preço reduzido no frete, sim, isso é um grande filão.

Enquanto os produtos de marca, vem acondicionados certinhos, retinhos nos paletos, os produtos como a marca TopValu, vem acondicionados nos espaços que sobram entre uma carga e outra, não vem em péssimas condições, mas sim encaixado nos vãos, mesmo que tenham de ficar meio bara-bara.

E assim as lojas podem praticar preços menores, já que o frete é menor.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

[game] 2014, comprar menos e jogar mais.

Resoluções para este ano, tentar comprar menos e tentar jogar mais.



Sai ano, entra ano e é a mesma coisa, surge em minha mente e na minha estante também, a certeza de que tenho de comprar menos, tentar conter o impulso diante de várias promoções site a fora.

Digo, pelo fato de ter inúmeros jogos ainda lacrados, que provavelmente estão fazendo aniversário em minha estante, e ainda há muitos outros sem ter terminado, ter me dedicado à eles.

O pior momento de todos é, olhar para a estante (cheia de jogos) e soltar um...PQP, não tenho nada pra jogar.

Soa estranho para muita gente, mas pra mim não, há momentos que mesmo tendo vários jogos à disposição nenhum agrada, nenhum vai ne satisfazer naquele momento e acabo desistindo de jogar qualquer coisa.

Muitos jogos foram comprados por impulso mesmo, por ter visto em alguma promoção "imperdível".
E no final acaba ficando encostado ali na estante, fazendo volume, juntado pó.

Eu acho que devo ter uns 15 jogos (ou mais) ainda lacrados e outros que apenas tirei o filme, abri, olhei o encarte e só.
Então, de jogos não jogados esse número salta assustadoramente.

Por vezes eu esqueço que tenho tal jogo (na hora de jogar), pois na hora de comprar eu faço questão de conferir se já não comprei.

E para isso, se faz necessário uma certa organização.
Sem ostentação, mas da gen que está se encerrando até agora (PS3 em diante) tenho aqui comigo mais de 250 jogos sendo que a maioria é do PS3.
Xbox 360 e Wii são poucos, até o PSVita já passou de uma dúzia de jogos.

No Brasil isso seria uma realidade distante de mim e de muitos também e de certo que não teria tantos jogos assim.
Porém, aqui tudo é mais fácil, mas não quer dizer que é mais barato, diria que é acessível ao bolso, mas faço questão de correr atrás de promoções, que sempre estão fora do Japão.
Então, boa parte da minha coleção é de jogos americanos ou asiáticos, uns poucos são japa mesmo.

Antigamente era extremamente caro comprar algum jogo importado por aqui, mas depois de anos esse valor diminuiu bastante, mas não é barato, não se engane, já que dá para comprar lá fora por preços mais convidativos.

Mas, para quem não tem cartão de crédito ou reluta em usá-lo na internet, o jeito até então era comprar de quem vende aqui.
Porém, lançaram varios cartões de crédito/débito pré pago.
São cartões de debito na sua essência, porém com bandeira Visa, o que faz com que compras no exterior se  tornem realidade.

Hoje tudo é mais fácil, então não dá para reclamar, basta se esforçar um pouco para conseguir pagar menos.
E claro, não basta apenas olhar o valor do produto, tem de avaliar se o frete compensa.

E com a troca de geração a tendência é que os jogos antigos caiam ainda mais de preço, o que torna algo praticamente irresistível ao comprador compulsivo.

Enfim, esse ano tentarei com todad as forças diminuir na aquisição de jogos, apesar de que...


Ainda tem o Xbox One pra comprar, e alguns outros jogos de PS4 já reservados.

Afff, como é difícil essa vida de gamer aqui no Japão.
xD

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

明けましておめでとう! Feliz 2014!



Feliz 2014 e aquelas coisas cliches de sempre.

Enfim, depois de uma semana que folga (9 dias pra ser mais exato), hoje recomeçou a labuta diária de serviço.

Novo ano, novas promessas, que quase sempre nunca são cumpridas à risca por muitos, aliás eu nem faço isso pois eu sei que nunca cumpro mesmo.
Porém, tenho de ser mais comprometido com as coisas a partir de agora, deveria ser sempre assim, mas nesse ano em diante tenho mesmo de levar à risca.

Novos compromissos, novas responsabilidades, porém velhos costumes que ainda persistem a me rondar.

Ano de copa do mundo no Brasil, o que parecia ser "legal", é frustrante para o povo brasileiro, ver tanto dinheiro indo para o ralo num evento para gringo ver, anyway.

2014, segundo o calendário Chinês é o ano do cavalo, que na verdade deveria de fato ser considerado depois de fevereiro, que é quando se vira o ano Chinês, enfim, mas a japonsesa usa desde o primeiro dia do ano.

Ano do cavalo, que a princípio eu achava que usaria o caracter Chinês 馬 (cavalo)、usa-se o kanji 午 (representa o ano de cavalo), ambas  se escrevem da mesma forma (uma), porém com um significado diferente.
Complicado demais, eu iria deixar passar me branco, mas graças ao meu laptop, que tem o Windows em japonês, me indicou na hora que coloquei os kanji´s a forma como  é usada, ou seja, apareceu o kanji e sua forma de usar, um pop up explicativo.
Nunca fiquei tão feliz com um Pop-up.

Enfim, eu não acredito muito nessas coisas, mas sempre acabo lendo quando me aparece na frente (aka, em alguma revista), há pessoas que acreditam veemente em tudo que lhe é dito, doentes, mas foda-se estes.

O importante mesmo é se centrar naquilo que acredita e lhe faz bem , que lhe trás algum retorno positivo.
2013 já passou, já era, o que passou passou, nem adianta ficar se lamentando por aquilo que não fez ou que tenha feito, já que quem trata do passado é museu e a vida segue em frente, o tempo não espera.
Lamentações só farão perder tempo, um tempo precioso diga-se de passagem.


Podem me achamar de FDP o quanto quiser, mas eu não olho para trás para ficar me lamentando, talvez apenas olhe por algum motivo em específico para tirar como lição e não cometer a mesma cagada.

Enfim, chega desse papo melancólico, ano novo, vida nova, novos objetivos, pensamento positivo apesar dos pesares.

Ano para eu aprender a diminuir minha compulsividade, como já me foi dito, na qual disseram que tinha espírito de mulher diante de uma promoção, mas nesse caso não é de roupa ou outros apetrechos, e sim por jogos, games, games e mais games.

Daqui a pouco acabam-se o espaço do meu gaming room e estarei fuuuuu.

Xô consumismo desenfreado.
:P

Tá aí um objetivo para 2014, que foi fracassado em 2013.